domingo, 30 de novembro de 2008

5ª Viagem: Estocolmo

E lá fomos nós viajar mais uma vez, mas desta vez a comitiva era de 15 pessoas(!). Aproveitando as promoções da Ryanair, lá decidimos ir a Estocolmo. Como desta vez a paisagem era muita durante a viagem, eu e o André decidimos aproveitar bem a viagem.
A grande vantagem dos vôos a preços baixos tem a grande desvantagem de os aeroportos onde a Ryanair aterra são muito longe das cidades em causa. Neste caso, para irmos para Estocolmo, era necessário apanhar um autocarro e fazer uma viagem de quase 1h30.
Estocolmo foi vista por nós duma maneira diferente do que os nossos colegas que tinham vindo cá a semana passada. Eles tiveram a sorte de ver neve, chegando ao ponto de ver o vôo adiado por causa de um nevão. Nós nem por isso, nem lá perto. Frio sim, muito, às vezes de cortar a respiração, mas neve, nada.
Se há uma maneira de definir esta cidade por palavras, iluminada é sem dúvida uma dela. Como tem pouco tempo de dia (às 8h30 ainda estava de madrugada, e as 15h30 já era de noite), a cidade é das poucas que podemos dizer que é mais bonita de noite do que de dia. Sabendo bem que estamos num dos países com um custo de vida caro (cerveja a 8€), aproveitamos para conhecer a cidade, e não apostar muito na "movida" sueca (se bem que houve alguns resistentes a essa decisão).
Entre os sítios que visitamos, existem 3 no mínimo obrigatórios para visitar.
O primeiro é sem dúvida o palácio imperial, no qual tivemos a sorte de assistir ao render da guarda.
O segundo, a câmara municipal, onde os famosos prémios Nobel são entregues todos os anos (excepto o Nobel da Paz, que é entregue em Oslo).
E por fim, um dos museus mais visitados da Escandinávia, o Museu do Vasa, onde está um dos maiores navios de Guerra construídos no século XVII, mas que navegou apenas uma distância inferior a uma milha náutica, tendo-se afundado após essa distância. A construção deste navio foi considerado uns dos maiores erros da história mundial, mas no entanto é um dos mais bem preservados do mundo, mesmo depois de quase 300 anos debaixo de água. Sem dúvida um sítio para ir.
Na minha opinião pessoal, Estocolmo é uma cidade para voltar, e das que eu mais gostei. E foi sem dúvida a opinião geral do grupo que foi.
Eu quero voltar, sem dúvida

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Futebol: Slask Wroclaw - Wisla Kraków

Como bons adeptos de futebol que somos por aqui, era impensável não passar a nossa estadia de erasmus sem ver um jogo de futebol aqui, do Slask Wroclaw. Nem de propósito, o actual campeão em título, o Wisla de Cracóvia vinha jogar aqui. Claro que havia condicionante, como o frio, mas como o campeonato iria parar nos próximos meses, era uma oportunidade para aproveitar. Wroclaw é uma das cidades que vai receber o próximo campeonato europeu, numa parceria entre a Polónia e a Ucrânia. Devido ao Estádio Olimpico estar em fase de ínicio de remodelação, o Slask está a jogar noutro estádio com capacidade para 6000 pessoas. O futebol aqui é muito confuso, pior do que o mítico jogos solteiros contra casados. A arbitragem também é muito fraca, o comentário gerado sobre quem foi ver a bola era: "E falamos mal da arbitragem portuguesa." Mas por outro lado ambiente entre os adeptos aqui é muito bom, acaba por ajudar a passar o frio que era muito, situações como ver o estádio cheio a bater palmas quando um jogador entrava em campo, cânticos e gritos. E somos sinceros, claro que apoiamos o Slask, mas ficamos com a impressão que estávamos no meio da claque do Wisla. Mas ainda estamos vivos para contar a história.
Quanto ao jogo, o Slask ganhou ao Wisla por 2-1, e sou sincero, desde então acompanho os resultados e tento ver os golos dos jogos aqui na "intermet".
Deixo aqui um resumo do jogo para verem a qualidade do futebol polaco... se é que há.

E outro sobre o ambiente nas bancadas

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Foi aqui na minha residência, há seis meses



Cromos, é só o que eu lhes chamo

sábado, 22 de novembro de 2008

Damos trela aos espanhóis, e eles fazem isto

Os espanhóis sem nada pra fazer, dá nisto.
Ao olhar pra esta imagem, concluo que a vingança é eminente, mas há detalhes interessantes, como:
- Porque é que o Rocha tem aquelas orelhas????
(- E porque raio eu sou o Zangão!!!??? Tenho estado tão calminho, só atirei um chinelo ao rocha uma vez, porque ele não desligava o despertador)
- E sim, o Rocha é o Atchim
Para concluirem, deixo também aqui o original.

Finalmente: Neve

Finalmente, o frio começa a dar algo que realmente valha a pena sair a rua. O prazer de acordar e ver já alguma neve nos carros e no chão, quase a pedir pra irmos correr até lá e atirar bolas de neve a malta. Mas isto é só uma amostra... Em breve estará tudo mas tudo branco, mal posso esperar . Se sempre fui o puto, ainda bem que ainda o sou, para aproveitar estas pequenas maravilhas do frio polaco.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Aos Rasgados

Meus amigos, chegou a altura de eu ser lamechas dum caraças. Quero aqui dar um forte abraço aos meus camaradas Vinny, ao Inverno, ao Pinto, ao Morais, André Branco, Mário Vila e à Daniela.
Por muito que me custe, é impossível mesmo estar aí. Mas fica aqui o meu forte abraço e a promessa que eu vou fazer quase o mesmo que eu faria aí, excepto a parte de vos dar umas valentes palmadas e de correr com as vossas capas.

Divirtam-se amigos!!!

Um abraço deste vosso amigo

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mais um insólito polaco

Foi necessário ir comprar lâmpadas para o nosso quarto. Lá compramos umas no Bierdronka aqui da zona, e qual é o meu espanto quando reparo na caixa.
Eles lá sabem o que gostam que os ilumine, mas pronto. É com eles

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Tá frio porra!!!



Parece que veio para ficar, o raio do frio. As temperaturas negativas já dão ar da sua graça, e os carros ja começam a ficar com gelo, bem como a geada no relvado. A neve começa a ser uma possibilidade, mas por enquanto temos de esperar. Até lá, "só estou bem na caminha"

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Alguém se lembra desta música na queima?

Parece que em Viena ainda faz sucesso.

E o Porto que ganhou ao Sporting???

Antes de partir, recebemos a mensagem de que o Porto tinha eliminado o Sporting da Taça de Portugal, esta foi a reacção do grupo:
O Rocha não está a festejar, mas sim a mandar vir com a malta. Não temos culpa nem toda a gente tem bom gosto.
Mas repararem que até os dois espanhois na ponta da foto festejaram

4ª Visita: Viena

Devido à proximidade, de Bratislava com Viena (cerca de 60 km), decidimos que este seria o segundo destino para este fim de semana prolongado.
No entanto, descobrimos que os nossos veículos estavam ilegais, era preciso comprar um selo para podermos circular nas autoestradas checas e eslovacas, bem como nas austríacas. Esses selos custavam entre 5 a 8 euros, e caso fossemos apanhados, a multa seria de qualquer coisa como 160 euros. Como a Republica Checa já era, e estávamos a 2 km da fronteira quando decidimos comprar o disto selo, comprámos apenas o selo para circular na Áustria.
Mais uma vez, as primeiras horas foram dedicadas a descobrir um hostal. Ao contrário de Cracóvia e de Bratislava, os hostals em Viena são longe do centro da cidade, no entanto são mais baratos que em Bratislava, 17 euros por noite. E havia também o metro, que em poucos minutos permitiam chegar ao centro.

Viena, ao contrário de Bratislava, foi uma das cidades com que fiquei fascinado. Pela sua beleza, pela sua imponência. Ao dobrar uma esquina era sempre uma curiosidade, pois deparava sempre com um monumento diferente. Devido à sua variedade, e embora tivessemos caminhado km, decidimos fazer dois linha de um tour bus, para podermos ver o máximo da cidade, e no fim ir onde nos interessava mais. O primeiro centralizou-se no centro da cidade, onde vimos grande parte dos museus e dos monumentos. O segundo foi mais uma visita panorâmica da cidade, onde destacamos os canais que evitam que o Danúbio inunde a cidade, e os edifícios da UN.

Primeiro, era obrigatório (claro), ir também saber como é a noite de Viena. Enquanto se procurava algum sítio para jantar, demos de cara com os outros dois estudantes de electro, a estudar em Varsóvia. Eles resolveram aproveitar o fim de semana prolongado, para ir conhecer esta zona.
E pronto, mais uma cidade que podemos riscar da lista, mas no final, faltava a cereja no topo do bolo, palácio imperial.
De facto, estes tipo não sabem ser discretos, ao entrar damos de caras com mais um edifício enorme.
Bem como um jardim enorme, onde se podia perder horas a passear

PS: Mais um jacaré a fazer anos, e mais uma referência da minha parte. PARABÉNS MALHAS!!!

Insólito em Bratislava


Ao ver este carro em Bratislava, à porta da Embaixada dos EUA, o mais normal é dizer, "Que grande máquina!" Eu disse, "Que grande tosco!".
Porque disse eu tal coisa?
Meu amigo, pelo menos que use fita adesiva preta... dá menos nas vistas, digo eu!!!

3ª visita: Bratislava

Como tinha dito antes, o fim de semana ia ser prolongado, e o destino já estava definido, primeiro Bratislava, e depois Viena. Estudámos as possibilidades todas para nos deslocarmos para lá, e chegamos à conclusão que o mais viável era sem dúvida, alugar um carro, ou neste caso, dois, pois eram 8 pessoas que iam na dita viagem.

Antes de começarem com bocas, é favor entenderem que indo de comboio era muito caro, e de autocarro não havia possibilidade de regressar nem de Viena, muito menos de Bratislava. Embora não negue que tinha saudades de conduzir.

Pois bem, aproveitando o conselho de uns amigos nossos da FEUP, lá alugamos os carros, o que me foi dado foi esta grande máquina:
Como se não bastasse a cor, o carro primava por não ter nem direcção assistida, e mais grave que isso, não tinha rádio. Ou seja, como grande parte das viagens foram feitas de noite, se a malta resolvia adormecer, era uma tarefa árdua manter-me acordado sem a porcaria duma música (quer dizer, sempre tinha o ressonar o Rocha).
Mas pronto, lá nos metemos a caminho. O primeiro problema foi logo o tentar sair da cidade, tarefa que durou cerca de duas horas a conseguir, só para terem uma noção do trânsito que por aqui existe. Mas 11h depois, e quase 500 quilómetros percorridos, por fim chegámos a Bratislava. Lá encontramos um hostel, que ficou a 22 euros por noite (muito caro para as condições que tinha), e que era bastante recente, pois tinha sido inaugurado fazia na altura 3 dias.

Agora falemos da cidade, Bratislava não é uma cidade bonita, não tem muito para ver, e uma tarde chega para ver tudo. Mas um dos grande motivos que me levaram a ir visitar a cidade foi a de ir visitar o Alex.

Companhia de Queimas e Latadas de outros tempos, este rapaz emigrou para Bratislava, onde teve a sorte de se conseguir safar por estes lado. No entanto, soube bem voltar a ir beber uns copos contigo, se bem que os tempos e a resistência já é outra. Tamos velhos.

PS: Samuel, tens razão, as eslovacas são bonitas, no entanto, preciso de ver melhor o dio mercado. Embora só volte lá pelas míudas!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Passeio por Wroclaw

Aproveitando o facto de não termos aulas nesse dia e de estar um dia de sol, 4 dos portugueses decidiram ir passear e conhecer a cidade onde vivemos fora dos locais onde costumamos ir. Com o belo do agasalho e a máquina fotografica, lá fomos nós desde a universidade até ao centro da cidade, a pé. De facto, Wroclaw prova que é sem dúvida uma cidade muito bonita.
De facto podemos atribuir a palavra variedade a Wroclaw, desde os espaços verdes onde se esqueçe confusão que esta cidade tem, como as pinturas diferentes que decoram os vários prédios da cidade.

No entanto, esta cidade tem pequenos pormenores, que simbolizam muito a história da cidade.
Existem pequenas estátuas de gnomos estão espalhados pelo centro da cidade, em homenagem ao grupo a "Alternativa Laranja". Este grupo eram conhecido pelos seus protestos pouco ortodoxos contra o regime comunista na Polónia, e era liderado por Waldemar Fydrych e uma das suas formas de protesto era vestirem-se de gnomos, para demonstrar o ridiculo do dito regime comunas. Como não será de ser, tenho um grande apreço por este grupo. Quer dizer, este e o famoso Partido da Cerveja, o 4º partido mais votado na Polónia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Assim não há condições

Meus amigos, lamento informar, mas vou desistir do Erasmus. Tal não se deve a eu sentir muito a falta da minha família ou dos amigos, não se deve ao facto de não me ter integrado, mas sim porque o ressonar do Rocha simplesmente não deixa ninguém dormir. É que se ele mantivesse o ressonar igual todas as noites, ainda conseguia habituar-me. Mas porra, ele piora de noite para noite. Junto deixo um filme para entenderem o meu desespero, embora não se note a barulheira. De facto é muito complicado dormir assim.

Peço desculpa a quem já tinha vôo marcado para me visitar, mas não aguento mais. Ou vou embora, ou sufoco este gajo com a almofada. É sem dúvida o mais sensato.


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

E o prémio de DJ mais preguiçoso do mundo vai para?

Este senhor aqui, que passa som todas as Quartas-feiras, na festa de Erasmus no bar NO NAME em Wroclaw. Para além de não fazer uma passagem certa, o alinhamento ser mau, e a qualidade uma porcaria, ele consegue esta proeza sem levantar o cu da cadeira. Não acreditam? Bota lá o filme para a malta ver este homem em acção

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Insólito polaco

Eu prefiro nem falar sobre isto, mas pronto.

2ª Visita: Cracóvia

Pois bem, fazia já um bom bocado desde que estávamos em Wroclaw. Um pouco fartos de isso, decidimos numa Quarta-feira meter as malas às costas, e irmos conhecer Cracóvia.
Claro que o principio da viagem foi um pouco atribulado, pois comprar os bilhetes em cima da hora, e não saber como é os lugares marcados, dá sempre em complicações. Mas lá conseguimos, e a diversão começa aí. Embora a viagem fosse de 4h40m, lá se arranjou maneira de o tempo passar. Uns decidem dormir:
Outros, aproveitam para ver como é a paisagem polaca: Outros travam conhecimento com as belas polacas, ou não tão belas assim:
No entanto, o tempo lá passou. E finalmente lá chegamos ao destino. O primeiro objectivo era sem dúvida, arranjar um sítio para ficar. Lá encontramos um hostal, que tinha sido recomendada por uma portuguesa que estava a estudar arquitectura lá. Por 11€ por noite, com pequeno-almoço incluindo, decidimos ficar pelo Hostal Mosquito. A partir daí, fomos então conhecer a cidade. Sem dúvida que quando os polacos dizem "A capital mudou para Varsóvia, mas a família real ficou em Cracóvia", é preciso ir lá para se entender. Uma cidade bonita, começando pelo centro da cidade, com uma das maiores praças do mundo, com bastantes detalhes para se ver, como a Catedral:
A torre:
E o mercado de lembranças:
No entanto, o que mais me surpreendeu foi sem dúvida o castelo:
Não só pela sua imponência, quer por fora mas também por dentro, com os seus pátios interiores:
Como também pela vista da cidade que era proporcionada pelos seus miradouros:
No entanto, havia mais sítios para ver, tais como o Ghetto Judaico, mas este caminhámos muito só para encontrar este local, onde era a entrada dos Judeus para o Guetto.
Temos também o Bairro Judeu, com as suas sinagogas:

Mas infelizmente, não foi possível desfrutar a possibilidade de ver muitos dos monumentos, pois os polacos são extremamente religiosos, e como era o Dia de Todos os Santos, e Sábado, o dia sagrado para os Judeus, a cidade estava quase toda encerrada. No entanto, vimos o que havia para ver da cidade, mas sem dúvida ficou na mente que o regresso era inevitável, pois a famosa noite de Cracóvia teria de se aproveitar para ver como é, para confirmar os boatos. No entanto, sabendo que o próximo fim-de-semana iria ser prolongado, dado o dia 11 de Novembro ser o dia da Independência da Polónia, e de nos terem dado ponte no dia anterior, decidimos que os próximos destinos seriam fora da Polónia, mais precisamente Bratislava e Viena.

PS: Neste fim-de-semana, um dos jacaré fez anos, e venho por este meio indicar o seu aniversário, PARABÉNS JACARÉ PITA!!!