10ª Viagem: Snow trip (Part II): Spindleruv-Mlyn

Como havia dito na última viagem, em Março haveria mais. E dito, feito. Graças ao ESN, surgiu a segunda oportunidade de o fazer.
Se na primeira vez já tinha ficado a vontade de voltar, desta vez o vício veio para ficar. Não só porque quando as quedas já são muito menores, a sensação é outra. Desta vez a pista azul já se fez sem quedas, e as vermelhas provam que ainda há muito para aprender. No entanto, no último dia deu-se o ponto alto da estadia lá.
Faltavam 15 minutos para a pista fechar, quando a única solução para ainda se fazer uma descida era nada mais nada menos, que a pista negra, de nome "FIS World Cup". Pois, e lá fui eu. Primeira peripécia, sair do teleférico, apoiado na própria prancha. O resultado foi inevitável, QUEDA!!!
E lá começou a aventura negra, na primeira parte, embora numa inclinação bastante grande, ao nível da vermelha. Uma queda prova que só páras a 20 metros à frente. Por isso, não pode haver macacadas.
Chega a segunda parte, a parte mais inclinada da pista, ao travar no inicio reparo que a neve fica toda debaixo da prancha, deixando à vista o famoso gelo, o melhor amigo das mazelas. Eu não tive para parvoíces, e foi sempre a travar.
Até que chega a última parte, o apertar do tempo faz-nos ganhar alguma estupidez, e toca a descer a abrir. Atrás do Rocha, lá fui eu, sempre a descer, a fazer os slaloms, sem olhar para trás e ao som da música. E assim foi, no final saio, inteiro, e a receber elogios duma instrutora do ESN, a dizer que estava bem.
No final, a vontade é de roubar a prancha, e voltar pro topo. Mas não, o autocarro estava a nossa espera, e Wroclaw ainda era longe.
Próxima edição, não se sabe... Mas o bicho ficou.

PS: Este post não terá fotos, pois a máquina fotográfica do ESN, que possui-a todas as fotos, foi roubada na última noite. Por isso, não haverá fotos neste post